Crise é uma coisa que deixa todo mundo num desânimo só – não se deixe “contaminar” pelo pessimismo! É possível, sim, você usar os dólares, euros ou libras que está economizando para suas próximas férias com as nossas dicas! Nem pense em cancelar aquela ida à Paris ou o sonho de estar em Portugal! Duas palavras-chave para o sucesso desta empreitada: orçamento e estudo. Não é a crise que nos domina, é a gente que domina ela! 🙂

1. Economize e pratique o autoconhecimento financeiro

A primeira coisa a fazer é colocar seus gastos fixos em uma planilha ou usar aplicativos para isso. Se quiser optar pelos aplicativos, o Guia de Bolso é ótimo e sincroniza direto com sua conta no banco. Outra opção é o Organizze, que também pode ser atualizado pelo site deles, se preferir usar o computador – e os dados são sincronizados automaticamente com seu celular. Depois de saber seus gastos fixos mensais, o segredo é cortar os supérfulos e tentar não arrancar os cabelos, hehe. Uma poupança pode ser aberta para o dinheiro economizado não estar sempre disponível na sua conta, criando a tentação da auto-indulgência (“vou comprar este vestido porque mereço, ando trabalhando tanto!”).

Não se esqueça de que suas contas no Brasil (água, luz, condomínio) continuarão sendo pagas – uma dica legal é incluí-las no seu orçamento de viagem.

2. Planeje, planeje, planeje

Sonhar com seus destinos favoritos é possível, se você fizer isso com os pés no chão. A libra está muito cara? Talvez Londres possa esperar. O Leste Europeu fica fora da zona do euro e pode ser uma ótima opção! Pesquise, pergunte, leia blogs de viagem! Sair do Facebook e passar mais tempo no Google, pesquisando suas dúvidas, é sempre uma boa alternativa! Cuidado com o clima do local para onde está pensando em viajar – imprevistos podem, sim, encarecer sua viagem.

Recebemos muitos relatos de viajantes que conseguiram economizar muito com a contratação dos roteiros personalizados do Viajando, que levam sua economia em consideração, antes de qualquer outra coisa!

3. Pesquise atrações gratuitas no seu destino

Muitos museus europeus não cobram ingresso, ou tem dias da semana em que o ticket é mais acessível. E não pense que são só os menores – no Louvre, você não paga para entrar! – nem nos museus do Vaticano, em Roma. Chique é ser inteligente. 🙂

4. Reserve!

Hotéis, hostels, aluguel de carro, tickets de trem, entrada para atrações turísticas, passagem aérea! Organize bem seu roteiro e deixe tudo isso adiantado, você economiza muito se fizer isso! No Booking, onde pode pesquisar hotéis, hostels e apartamentos para alugar, fique atento às avaliações de outros viajantes e também leia suas opiniões sobre os locais. Na hora de decidir se aluga veículo ou não, estude bem o seu destino – cada caso é um caso!

5. Em tempos de crise, use e abuse do transporte público

Na maioria das cidades europeias, o transporte público funciona muito! Nem pense em usar táxi se o seu orçamento for apertado! Ônibus e metrô são as melhores opções sempre, informe-se sobre como chegar do aeroporto ao hotel de forma econômica e aproveite! No Booking, os donos de hotéis e hostels costumam informar se ele fica bem localizado – perto de metrô ou ponto de ônibus, ou do centro. Fique ligado ao reservar suas hospedagens, isso ajuda muito (ainda mais depois de um dia cansativo de muita caminhada).

6. Roaming internacional? Nem pensar!

A gente sabe que a tentação de postar aquela selfie no Coliseu em tempo real é grande mas… Evite o uso de 3g em viagens para não ter uma surpresa (bem) desagradável no seu retorno. Use muito o wi-fi dos hostels e das principais atrações turísticas, bem como aeroportos e cafés. Seja prudente e conte tudo… Mas na hora certa. 🙂

7. Não era fome, era cilada.

Passe longe de fazer qualquer refeição em restaurantes que ficam próximos de pontos turísticos. Você vai apenas pagar pela conveniência. A dica é: caminhe, encontre alternativas mais baratas e autênticas. Viaje como um local e sinta aspectos novos da cultura de onde está – isso não tem preço!

8. Crise? Que nada! A chave é a simplicidade

Nada de cair em armadilhas de pacotes para turistas ou pontos de “ferveção” que sejam hype. O viajante esperto sabe que caminhar pela cidade – mas caminhar muuuito, perder-se, descobrir pequenas ruas e tesouros escondidos – é grande parte da aventura. E você não precisa gastar para fazer isso. Leve um tênis confortável e ande muito, essa é a dica que sempre dou!

Ainda falando sobre simplicidade: gosto muito de uma frase do editor-chefe da National Geographic, Matthew Shirts, que diz: “Vou passeando e encontrando coisas interessantes pelo caminho. Uma parada obrigatória é o supermercado, o que para mim funciona como um infográfico cultural do lugar”. E, de quebra, você experimenta um monte de produtos novos e economiza no café da manhã! 🙂

9. Não esqueça: seguro de viagem internacional é obrigatório na Europa!

A cobertura médica e hospitalar é algo que ninguém gostaria de usar numa viagem dos sonhos mas… Infelizmente, pode acontecer. E é preciso estar preparado. Preparamos um post para você ler tudo o que precisa saber sobre seguro de viagem!

10. Cuidado redobrado com cartão de crédito, IOF e Alfândega

Quando viajamos, podemos cair facilmente na vontade de comprar as coisas incríveis que vemos na Europa. E, como a maioria de nós viaja com o dinheiro contado, acaba apelando para o cartão de crédito. Pense duas vezes antes de fazer isso: a surpresa pode ser bem desagradável na volta nestes tempos de alta da moeda estrangeira. Caso queira comprar eletrônicos no exterior como laptops, câmeras de fotografia e vídeo, todo o cuidado na hora de voltar com a Receita Federal. E, se sair do Brasil levando um destes utensílios, a dica é declarar estes itens na saída do país.

Espero ter ajudado com essas dicas super simples mas bem eficazes pra você não deixar de sonhar com a viagem, mesmo em tempo de tão alardeada crise! Comece já a se planejar e, se precisar de ajuda, conte com o Rogério na nossa consultoria! 🙂