Somente em 2016, triplicou o número de vistos negados para os brasileiros que desejam conhecer os Estados Unidos… Entenda os motivos!
Durante 2016, chegou a se cogitar que, finalmente, o sonho da não-exigência do visto para brasileiros entrarem nos Estados Unidos estava próximo… Pura ilusão! E nem é porque Donald Trump ganhou as eleições nas terras do Rio Sam, como alguns poderiam imaginar…
De acordo com a Embaixada dos EUA no Brasil, o número de vistos negados no país triplicou em 2016, chegando a 16,7%, contra apenas 5,4% em 2015. Isso significa que, em média, a cada seis pedidos de vistos, um foi negado. Para que a isenção do documento para turistas seja avaliada, é necessário que o número de recusas de vistos esteja abaixo de 3%… Uma taxa que, agora, parece bem distante de tornar-se real.
Oficialmente, a Embaixada não costuma comentar os motivos para esse aumento de recusas. Mas especula-se que a situação política caótica do Brasil, o crescente número de desempregados no país e a recessão econômica devem ser os principais motivadores – a associação é quase óbvia: nesse cenário, a tendência é que mais pessoas tentem emigrar de forma ilegal. Quando um país passa por uma crise como o nosso, começam a pipocar histórias de gente que quer tirar visto de turista ou estudante para procurar um emprego informal e permanecer em algum país estrangeiro por mais tempo que o permitido. E os Estados Unidos sempre foram o destino dos sonhos de muitos brasileiros que querem “vencer na vida”.
Mas não pense que isso é exclusividade dos americanos – na Europa, onde a maioria dos países não exige visto para brasileiros, o número de viajantes barrados também cresceu em 2016 e é o maior desde 2012. No primeiro trimestre desse ano, 883 pessoas não conseguiram entrar em território europeu e foram enviados de volta para o Brasil. Se essa tendência se mantiver, até o final de 2016, mais de três mil brasileiros terão suas viagens para o continente frustradas e nós continuaremos ocupando a oitava posição entre as nacionalidades mais barradas nos aeroportos europeus, principalmente em Portugal e na Espanha.
Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem
E as novidades não acabam por aí: desde o começo de dezembro, começou a circular uma notícia de que será cobrada uma taxa para os turistas entrarem no Velho Continente. A notícia foi confirmada recentemente e a função da nova medida é que haja um maior controle na entrada dos turistas.
O sistema se chamará ETIAS (Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem) – a expectativa é que ele seja semelhante ao ESTA adotado pelo governo americano, composto por um formulário online a ser preenchido antes da viagem. A ideia do sistema é controlar melhor as fronteiras e evitar imigração ilegal e também a proliferação do terrorismo.
A boa notícia é que o valor da taxa que será criada com o novo sistema não será de 50 euros, como chegou a ser estudado e divulgado pela imprensa europeia em setembro, mas apenas de cinco euros, algo que gira em torno de R$ 18. Mas, por enquanto, a previsão é de que entre em vigor apenas em 2019.
O novo procedimento faz parte do Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem, válido para qualquer viajante isento da obrigação de visto. Para embarcar, o passageiro vai precisar ter preenchido um formulário online com informações pessoais e ter pago a respectiva taxa. Neste formulário serão feitas perguntas como emprego, grau de escolaridade, entre outras. A autorização terá a validade de cinco anos e poderá ser utilizada para mais de uma viagem.
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