Nossas melhores dicas para viajar para Belém e Ilha de Marajó – Post índice

por | Atualizado em 29/03/23 | Belém, Dicas de Viagem, Dinheiro, Ilha de Marajó, Tour Personalizado

Depois de conhecer as maravilhas desta região do Brasil, preparei um post que compila todas as dicas para viajar para Belém e Ilha de Marajó!

Dicas de Belém

Dicas para viajar para Belém e Ilha de Marajó

Conhecer Belém e a Ilha de Marajó era um sonho antigo e eu e minha esposa Letícia decidimos escapar do rigoroso inverno gaúcho e conhecer os encantos do Pará numa viagem inesquecível regada à muitas descobertas gastronômicas e encantamento com a natureza. Ficamos quatro dias por lá e, apesar do tempo curto, uma coisa posso afirmar com certeza: o Pará é único e também é um destino essencial para quem quer entender a riqueza cultural do nosso Brasil!

Confira aqui todos os nossos posts com as dicas de passeio, alimentação, transporte e muitas fotos bacanas deste destino incrível de viagem:

Dia 1 – BelémViagem para Belém – onde ficar, o que fazer e como descobrir o melhor da capital do Pará

Dia 1 – Ilha de MarajóDicas para conhecer a Ilha de Marajó – passeios, onde ficar, onde comer

Dia 2 – Ilha de MarajóNosso segundo dia de passeios na Ilha de Marajó

Dia 2 – Belém Dicas de Belém – nossos últimos dias de viagem na capital do Pará

dicas para viajar para Belém e Ilha de Marajó

Ida a Ilha de Marajó

Marajó fica a duas horas de catamarã e a três horas de barco de Belém. As embarcações partem do porto da capital. Quem vai de carro deve usar a balsa diária de Icoaraci, a 20 km do centro, para Porto Camará.

Para chegar até lá, nós contratamos os serviços da ótima Rumo Norte Turismo – gostei tanto que acabou virando a mais nova parceira do blog para quem quer turistar no Pará fugindo de roteiros “turistão” de um jeito bastante exclusivo e novo. A Rumo Norte nos sugeriu ir catamarã para a Ilha de Marajó usando o transporte da Banav e o trajeto demorou 2h30min – confira todos os horários de saída de Belém. Compramos as passagens na hora e tinha bastante lugar, pode ir sem medo!

Se você usar a balsa e estiver lá durante o mês de julho, alta temporada, é prudente comprar os bilhetes com três dias de antecedência. Outra alternativa é pegar o navio que parte do Terminal Hidroviário da capital (saídas às 6h30 e 14h30; três horas de travessia; desde R$ 19) e também chega ao porto de Camará. De lá, há ônibus e táxis para outras localidades. Salvaterra é separada de Soure por um rio (a travessia é feita em barcos de passeio e balsas – saídas de hora em hora).

Passeios na Ilha de Marajó: O que levar

A sugestão é ter sua bagagem mais leve possível, devidamente etiquetada e restrita a um volume compacto de material flexível, ou mochila de viagem, cujas dimensões não ultrapassem 55 cm de altura x 35 cm de largura x 20 cm de profundidade, pesando no máximo 10 kg. Esteja preparado para carregar sua própria bagagem. Nós fomos a Belém com uma mala pequena cada um e de Belém seguimos a Marajó com apenas duas mochilas, perfeito!
Leve também uma mochila pequena com capa de chuva, para colocar sua água e demais pertences e equipamentos de uso diário.

Não esqueça:

  • Calças compridas para caminhadas, preferencialmente de material sintético para secagem rápida;
  • Camisas de mangas longas protegem do sol e dos mosquitos;
  • Roupas de banho;
  • Capa de chuva ou um pequeno guarda-chuva (optamos por este último, que ajuda muito também na hora do sol);
  • Chapéu ou boné;
  • Óculos de sol;
  • Um par de tênis confortável;
  • Um par de botas para caminhadas, preferencialmente impermeável;
  • Protetor solar e repelente contra insetos;
  • Seus medicamentos habituais;
  • Câmera fotográfica;
  • Binóculos;
  • Lanterna, preferencialmente de cabeça;
  • Saco estanque para proteger seus equipamentos e pertences que não podem ser molhados pela chuva ou por uma eventual queda na água.

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Transporte

Dentro de Belém e nos trajetos mais longos – do aeroporto ao hotel, por exemplo – pegamos Uber sempre. O preço compensa e a comodidade também. Usamos o táxi em algumas ocasiões e também foi ótimo – o motorista nos deu várias dicas bem locais sobre Belém e saímos no lucro! 🙂

Dinheiro

É bom ter dinheiro em espécie se você for pra Ilha de Marajó, o cartão pode não funcionar, como foi nosso caso. Além disso, a vibe lá é muito rústica e natural, muitos lugares simplesmente não aceitam cartão por motivos do alto custo da energia elétrica e também para evitar as taxas e burocracias dos bancos.

A melhor época para ir

A melhor época para viajar ao Pará é maio/junho, quando chove todos os dias, mas não é aquela chuva constante, são só pancadas, e o tempo não é tão quente quanto nos outros meses do ano… Nos meses de julho e agosto chove muito pouco e calor é intenso – é o verão deles. Se você pensa em viajar pra lá pode fazer isto até novembro numa boa… Depois disso, de dezembro a abril, chove muito e isso pode atrapalhar seus passeios!

Aliás, independentemente do clima, uma dica preciosa para quem viaja ao Pará em qualquer época do ano é: leve uma sombrinha pequena. Sombrinha é perfeito para passeios em Belém, protege do sol, da garoa e da chuva – e é um acessório super popular por lá, toooodo mundo usa. Não precisa ter medo de pagar mico!

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Pequeno dicionário culinário paraense

Bacuri – Bacuri é uma das frutas mais populares da região norte e dos estados vizinhos à região Amazônica; é muito encontrado no cerrado e em algumas áreas da Mata dos cocais do Maranhão e do Piauí. A fruta é pequenina e tem uma casca dura e resinosa e sua polpa é branca, de aroma agradável e sabor intenso. Curiosidade: seu nome, em tupi, significa “o que cai logo que amadurece”, e é por este motivo que o fruto é colhido somente quando é desprendido naturalmente da árvore.

Cupuaçu – Cupuaçu é o fruto de uma árvore amazônica que é parente próxima do cacaueiro. A fruta é extremamente saborosa e muito encontrada nos estados do Amapá, Pará e Amazonas. No Pará, não deixe de comer o sorvete de cupuaçu! Curiosidade: Nos últimos anos, o cupuaçu esteve no centro de um debate internacional sobre biopirataria. A empresa japonesa Asahi Foods, que havia registrado o nome cupuaçu para uso exclusivo, teve esse registro cancelado após esforços conjuntos de ONGs brasileiras e do governo federal. Cupuaçu é coisa nossa!

Filhote – O filhote é um peixe de água doce da região amazônica que pode chegar até 2,50 metros de comprimento e 300 quilogramas de peso!!! Por isso, é inevitável ouvir aquela piadinha dos viajantes ao se deparar com peixe na feira do Ver-o-peso em Belém: “se esse é o filhote, imagine o pai”. É um dos peixes mais nobres da região e prato obrigatório em restaurantes de comida típica.

Pirarucu – O pirarucu é um dos maiores peixes de águas doces do Brasil – ele pode atingir três metros e seu peso pode ir até 200 kg! É um peixe que é encontrado geralmente na bacia Amazônica, mais especificamente nas áreas de várzea, onde as águas são mais calmas.

Taperebá – Também conhecida como cajá no Nordeste, é uma frutinha deliciosa bastante usada para sucos. Discute-se a origem exata desta planta: no Norte do Brasil acredita-se que seja originária da floresta amazônica. Já os nordestinos creem que seja proveniente de alguma ilha do Oceano Pacífico. Na verdade, o cajá tem suas raízes na África, provavelmente tendo aqui chegado nos navios que também traziam as populações africanas escravizadas. A fruta é pequenina e a criançada adora usar como “arma” de bodoque!

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Tucupi – Tucupi é o sumo amarelo extraído da raiz da mandioca brava quando descascada, ralada e espremida. Depois de extraído, o caldo “descansa” para que o amido (goma) se separe do líquido (tucupi). Inicialmente venenoso devido à presença do ácido cianídrico, o líquido é cozido e fermentado de 3 a 5 dias para, então, ser usado como molho na culinária e no prato típico Tacacá (veja na foto acima).

Tacacá – O Tacacá é uma iguaria típica da culinária amazônica e pode ser encontrada nos estados do Amazonas, Pará, Acre, Amapá e Rondônia. É preparado um caldo fino e bem temperado geralmente feito com sal, cebola, alho, coentro do norte, coentro e cebolinha e, principalmente, um caldo amarelado, chamado tucupi. Coloca-se esse caldo por cima da goma de tapioca, também servida com camarão seco e jambu (Erva amazônica que provoca um tipo de formigamento nos lábios.). Serve-se muito quente, temperado com pimenta, em cuias.

Uma curiosidade: Belém do Pará é a com certeza a cidade que mais consome açaí no mundo, são 200 mil litros/dia da bebida. A bebida açaí é diferente da polpa. o açaí, por lá, é consumido de forma totalmente diferente. Diferentemente de nós, que comemos doce e com banana, granola, o pessoal do Pará come o açaí in natura e com peixes, muitas vezes em suas refeições. Muita gente come o açaí junto com a comida tradicional, uma bocada de comida (feijão com arroz, por exemplo), uma bocada de açaí (cuja tigela está sempre ao lado do prato). O paraense tradicional, o nativo geralmente come o açaí sem açúcar.

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Roteiros personalizados

Se você quiser ajuda especializada para montar sua viagem à Belém e Marajó, fazemos roteiros de viagem desde 2013 pra você viajar despreocupado! Dentro do seu orçamento inicial, encontramos as melhores opções de hotel, transporte, passeios e ingressos para você viajar com toda a liberdade e autonomia – conheça mais sobre este serviço e leia depoimentos de quem já contou com a nossa ajuda para ter uma viagem inesquecível!

Seguro viagem

O seguro viagem não é obrigatório para quem viaja dentro do Brasil, mas contratamos mesmo assim para viajar tranquilos. Se você está pensando em viajar pra conhecer o país, confira este post sobre o seguro viagem e dicas.

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16 Comentários

  1. Rony Rossi

    Em junho vou fazer a viagem de barco entre Manaus-Belém. Chegando em Belém pretendo conhecer a Ilha de Marajó.
    Obrigado pelas dicas.

    Responder
  2. Edneuza sabino

    Estou pensando em fazer este passeio em abril,que é o mês das minhas férias.Adorei as dicas.

    Responder
    • darly

      como paraense digo, faltou conhecer os igarapés e cidades proximas onde em sua maioria tem boa hospitalidade, onde tem praias, igarapés, em praticamente todas as cidadezinhas tem um local com água boa para se banhar, Salvaterra, Apeú, Mosqueiro, Salinas, Capanema, Curuçá, Colares, São Caetano de Oudivelas, Igarape-Açú, Cametá( e as ilhotas e provincias turismo ribeirinho, onde pode ver as pessoas indo tirar o açaí, pegar peixe, camarão, aviú, ver como faz a farinha e as praias de rio) ecoturismo

      Responder
      • Rogerio Milani

        Oi Darly!

        Muito legal tuas dicas! Já anotei para a próxima vez no Pará!

        Abraçoooo!

        Responder
  3. Josiane

    Olá! Ir de balsa para a ilha do Marajó TB demora 2 horas e 30?

    Responder
  4. Vagner Antônio Ferraioli baldi

    Boa tarde estou querendo ir com a esposa em março de dia e ficar 4 dias em marajó quero umas dicas de vcs

    Responder
  5. Rosilena

    Pretendo ir em setembro c meu esposo 8 dias é suficiente p conhecer Belém e ilha do marajo??

    Responder
  6. celia A N Souza

    Queremos fazer um passeio na Ilha de Marajó dia na semana do dia 03/06 a 09/06.
    Acham que é uma boa data?
    Sugere ficar na ilha de Marajó uns 3 dias?
    tem sugestão de hotel ou pousada?

    Responder
  7. daniel diogenes

    olá, estou planejando ir com a família na páscoa de 2019, entre 15 e 22 de abril próximos…pelo que li há problema da chuva e partes da ilha alagada….o que vcs poderiam me dizer a respeito? grato

    Responder
  8. Renata Cagnin

    Bom dia! Gostaria de saber se nos dias de semana há bares ou restaurantes funcionando nas praia de Marajó?
    Obrigada!

    Responder
  9. Leandro furlan

    Estou planejando em janeiro . é uma época boa

    ?

    Responder
  10. Teresinha crispim

    Uhuuu!!!! AMEI TÔ INDO AGORA EM MAIO .ACHEI MARAVILHOSA ÀS DICAS… MINHA dúvida era de Belém para A Ilha de Marajó .Não tenho mais dúvida .valeu mesmo .. Abç e Tamo junto ..rsrsrs

    Responder

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